terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Muito além do IMC

O IMC (índice de massa corporal) é um excelente parâmetro, mas não deve ser o único levado em conta para avaliação de gordura. Nem toda pessoa com um IMC alto está de fato com excesso de gordura. Muitos atletas ou pessoas treinadas tem uma quantidade alta de músculos podendo ter um IMC mais alto, não necessariamente mais gordura.

Para se ter um diagnóstico de obesidade mais preciso deve-se levar em conta também o percentual de gordura e a circunferência abdominal. O percentual de gordura, ao contrário do índice de massa corporal, não inclui os valores da massa magra, que são o peso dos órgãos, músculos, sangue, etc. Ele é a quantidade de gordura propriamente dita. Não deve-se criar a ilusão de que gordura é ruim. O corpo precisa de uma quantidade de gordura para que possa funcionar corretamente, mas não deve ultrapassar muito o limiar para o sexo e faixa etária de cada indivíduo. Para quem se interessar em descobrir seu percentual de gordura é só visitar o site: (<http://www.cdof.com.br/gordura.htm>).


Vemos nesse gráfico que conforme a idade o limite de gordura total vai aumentando, sendo sempre maior para as mulheres, pois anatomicamente elas têm mais gordura corporal. 
 
A circunferência abdominal é uma medida mais popular e fácil de se realizar. Ela mede o acúmulo de gordura na região abdominal e quando associada a outros fatores (diabetes, hipertensão e colesterol LDL alto) pode indicar síndrome metabólica. A síndrome metabólica é um apanhado de fatores que levam ao ataque cardíaco, por exemplo. Foi estabelecido um limite para a circunferência abdominal que é de até 102cm para os homens e 88cm para as mulheres.
FIgura que exemplifica a medida da circunferência abdominal.

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